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Carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço: associação entre sobrevida, expressão de microRNAs e classificação NOVA da alimentação

Este é o tema a ser apresentado no Exame de Qualificação de Mestrado de Larissa Morinaga Matida, orientada pela professora Maria Aderuza Horst, que ocorrerá no dia 31/08/2021 às 09:00h via webconferência.

Objetivo: Identificar se o consumo alimentar e a expressão do microRNA-31 e do microRNA-375 estão associados a taxa e tempo de sobrevida de pacientes com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço. Material e métodos: Trata-se de estudo observacional analítico transversal. Foram incluídos 135 pacientes com diagnóstico de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço em fase de pré-tratamento, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 80 anos. Dados como idade, sexo, tabagismo, etilismo, sítio anatômico primário do tumor, estadiamento clínico e diferenciação tumoral foram obtidos de prontuários. Para avaliação da ingestão alimentar foi utilizado o questionário de frequência alimentar. Foi avaliada a ingestão alimentar pela classificação NOVA. A expressão de do microRNA-31 e do microRNA-375 foi realizada em saliva por transcrição reversa seguida de reação em cadeira da polimerase em tempo real em tempo real e a atualização do status de sobrevida será levantado dos prontuários. Resultados: O consumo de alimentos não mostrou associação significativa com o estadiamento tumoral, diferenciação celular e expressões do miR-375 e miR-31. Contudo, encontrou-se uma tendência de associação do consumo de alimentos processados com a diferenciação celular (p = 0,082). Conclusão: Os resultados sugerem que o processamento de alimentos pode influenciar o prognóstico do carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço. Entretanto, mais estudos são necessários para melhor compreender o efeito relativo das várias dimensões do processamento no prognóstico desta neoplasia.