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EXAME DE QUALIFICAÇÃO: Ana Clara Rosa de Oliveira

O evento ocorrerá no dia 05/08/2022, às 08:30h, via webconferência.

Link para qualificação: https://meet.google.com/wuy-ojik-sow

 

Título do trabalho:

ASSOCIAÇÃO DA FRAGILIDADE E DA ESPESSURA DO MÚSCULO RETO FEMORAL NO PROGNÓSTICO DE PACIENTES CRÍTICOS.

 

Orientador(a):

Nara Aline Costa.

 

Resumo:

Durante a internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os pacientes cursam com quadro pró-inflamatório e catabolismo exacerbados, repouso no leito e jejum indesejável. Sabidamente, os sobreviventes da internação em UTI desenvolvem algumas sequelas, como comprometimentos físico e cognitivo. Além disso, a ventilação mecânica (VM) é um importante fator de risco para a perda de massa corporal magra e maior risco nutricional. Alguns estudos sugerem que a fragilidade pode influenciar a forma como os pacientes respondem e se recuperam em ambiente de UTI. O objetivo deste estudo será avaliar a influência da fragilidade e do risco nutricional como indicadores prognósticos em pacientes críticos. Será realizado um estudo clínico observacional e longitudinal com pacientes críticos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos. Serão aplicados questionários para avaliação da fragilidade (Clinical Frailty Scale) e do risco nutricional (mNUTRIC), além da avaliação da massa muscular por meio da ultrassonografia. A avaliação da fragilidade e da massa muscular será realizada em dois momentos, sendo o primeiro na inclusão do paciente no estudo e o segundo em até 72 horas após alta da unidade. O risco nutricional será avaliado apenas na inclusão do paciente no estudo. Serão coletados dados demográficos, clínicos, bioquímicos e escores de gravidade. Os desfechos avaliados serão mortalidade na UTI, tempo de internação hospitalar, tempo de VM e mortalidade em 28 dias após alta. Espera-se que os pacientes considerados frágeis apresentem maior risco nutricional e comprometimento da massa muscular em comparação aos não frágeis já na admissão na UTI e, além disso, que tenham pior evolução ao longo da internação também quando comparados aos não frágeis, independentemente da idade. Logo, a avaliação dos pacientes críticos por diferentes parâmetros e competências, incluindo as capacidades física e cognitiva frente ao insulto agudo, é importante e necessária a fim de identificar alterações de forma precoce e subsidiar o desenvolvimento de estudos futuros.