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DEFESA DE MESTRADO: Nathália Teixeira Cruvinel

O evento ocorrerá no dia 09/12/2022, às 09:00h, via webconferência.

Link da transmissão: https://meet.google.com/vov-yimo-qto

 

Título do trabalho:

Associação dos polimorfismos MTNR1B (rs10830963) e CRY2 (rs11605924) com perfil glicêmico e consumo alimentar de adultos jovens brasileiros.

 

Orientador(a):

Maria Aderuza Horst.

 

Resumo:

Associação dos polimorfismos no gene MTNR1B (rs10830963) e CRY2(rs11605924) com perfil glicêmico e consumo alimentar em adultos jovens brasileiros

Introdução: Diversos estudos relatam que polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) nos genes MTNR1B e CRY2 podem estar associados com maior risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2. Sabe-se que essa doença está intimamente relacionada com estilo de vida, em especial alimentação. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi identificar associações entre SNP MTNR1B e CRY2, metabolismo glicêmico e alimentação de adultos jovens brasileiros. Métodos: Trata-se de um transversal com 200 participantes, vinculados à Universidade Federal de Goiás, com idade entre 18 a 24 anos, aparentemente saudáveis. Foram coletadas informações socioeconômicas, de estilo de vida e de consumo alimentar. Também foi coletado sangue para realização de exames bioquímicos de perfil glicêmico e genotipagem do polimorfismo nos genes MTNR1B (rs10830963) e CRY2(rs11605924). Para asssociações entre variáveis do perfil glicêmico,SNPs e consumo alimentar foram realizados modelos de regressão linear múltipla com estratégia de backward. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: O SNP no gene MTNR1B (rs10830963) foi associado com níveis séricos de insulina, relação insulina/glicose, HOMA-IR, HOMA-B (p<0,05). Não foi encontrada associação com glicemia de jejum e hemoglobina glicada Ao avaliar a interação entre SNP no gene MTNR1B (rs10830963) e fatores dietéticos sobre o perfil glicêmico, observamos que a fibra apresentou interação com insulina, insulina/glicose e HOMA-IR (p<0,05). Em carreadores do alelo de risco G, valores de insulina e relação insulina/glicose foram inversamente associados ao consumo de fibra alimentar. No entanto, a interação HOMA-IR apresentou interação significativa entre a fibra e o polimorfirmos, porém ao explorar essa interação, não encontramos diferenças estatisticamente significativas entre carreadores e não carreadores do alelo de risco G. O SNP avaliado no gene CRY2 não foi associado a nenhuma variável do perfil glicêmico ou de consumo alimentar (p>0,05). Conclusão: O SNP no gene MTNR1B foi associado com o perfil glicêmico. Foi encontrado a fibra alimentar pode afetar a resposta glicêmica em carreadores do alelo de risco G. No entanto, o SNP gene CRY2 não foi associado a nenhuma variável do perfil glicêmico ou de consumo alimentar.