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EXAME DE QUALIFICAÇÃO DE DOUTORADO: Hellen Christina Neves Rodrigues

O evento ocorrerá no dia 28/02/2023, às 08:00h, via webconferência.

Link da transmissão: https://meet.google.com/ugv-arjy-zcb

 

Título do trabalho:

Avaliação da proteômica e do fenótipo frágil como indicadores prognósticos de pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador.

 

Orientador(a):

Nara Aline Costa.

 

Resumo:

A síndrome de fragilidade indica alterações do estado de saúde dos indivíduos e é altamente prevalente na doença renal crônica (DRC). No entanto, pouco se sabe sobre os mecanismos biomoleculares que antecedem o surgimento da fragilidade e associação com piores desfechos. O objetivo deste estudo será identificar um perfil de biomarcadores proteômicos capaz de predizer a fragilidade em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador. Será realizado estudo de coorte de 12 meses com pacientes com DRC na fase não dialítica nos estágios 3b, 4 e 5, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos. Na linha de base, foram registrados dados clínicos, exames bioquímicos, antropométricos e de composição corporal. Para avaliação da fragilidade foram adotadas a escala do fenótipo da fragilidade física e a Frail Scale. A análise proteômica será realizada por espectrometria de massas. Os desfechos clínicos considerados serão entrada em diálise e hospitalização no período. Dentre os resultados parciais identificamos que em nossa amostra composta por 201 participantes a mediana de idade foi de 65 (57-71) anos com 69% da amostra composta por pacientes idosos e 50,2% do sexo feminino. Na avaliação da fragilidade identificamos uma fraca concordância entre as duas escalas utilizadas. Esperamos ainda que a análise proteômica expresse proteínas relacionadas a inflamação, estresse oxidativo e catabolismo proteico de forma diferencial entre pacientes com e sem fragilidade. Além disso, acreditamos que a fragilidade se associará com os desfechos clínicos. Logo, a avaliação da proteômica na síndrome de fragilidade mostra-se como um alvo promissor para a identificação assertiva de pacientes vivendo com fragilidade e que possibilitará o estabelecimento de intervenções nutricionais precoces e efetivas para melhora da qualidade de vida e maior sobrevida na DRC.