
DEFESA DE MESTRADO: Michelle Adler de Oliveira
O evento ocorrerá no dia 02/06/2023, às 09:00h, via webconferência.
Link da transmissão: https://meet.google.com/env-pvdr-yzz
Título do trabalho:
Associação entre a fragilidade, risco nutricional e a mortalidade em pacientes críticos.
Orientadora:
Nara Aline Costa.
Resumo:
Justificativa: Embora o elevado risco nutricional (RN) esteja associado à maior mortalidade em pacientes críticos, a sua associação com a incapacidade funcional é ainda pouco compreendida. A fragilidade é condição frequente entre pacientes graves e relacionada a pior evolução clínica e maior susceptibilidade a eventos estressores. No entanto, faltam dados a respeito da relação entre a fragilidade e o risco nutricional de maneira combinada como indicadores prognósticos em pacientes críticos. Objetivos: Avaliar se a fragilidade prévia a admissão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o alto risco nutricional interferem na mortalidade hospitalar de pacientes críticos. Métodos: Trata-se de estudo clínico prospectivo observacional, desenvolvido na UTI do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH). Foram incluídos pacientes admitidos na UTI, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e em uso de suporte nutricional enteral. A triagem da fragilidade foi feita por meio da aplicação da ferramenta Clinical Frailty Scale (CFS) e a identificação do alto risco nutricional pelo Nutrition Risk in the Critically III score modificado (mNUTRIC). Todos os pacientes foram acompanhados durante a internação na UTI até a alta hospitalar ou óbito. Resultados: Foram avaliados 28 pacientes críticos, com média de idade de 59,5 ± 16,1 anos, 50% do sexo masculino. 50% foram considerados frágeis. A mediana de tempo de internação na UTI foi de 11,5 (6,8-15,3) dias e taxa de mortalidade de 35,7%. Conclusão: Nossos dados sugerem que o alto risco nutricional e a presença da fragilidade quando combinados, possuem efeito relevante na predição da mortalidade hospitalar em pacientes críticos.