DEFESA DE MESTRADO: Ludimila Cintra Vaz Ribeiro

Título do trabalho:

Associação entre a distribuição de micronutrientes em pó e consumo da fortificação alimentar: uma revisão sistemática.

Orientadora:

Karine Anusca Martins.

Resumo:

Introdução: Atualmente, há países com distribuição pública e gratuita de micronutrientes em pó em sachês (MNP), outros, de forma privada. Apesar dos esforços, a prevalência de anemia e outras carências nutricionais diminuiu apenas 4,0% no público infantil, na última década, assim como menos de 5,0% das crianças receberam e consumiram os sachês. Portanto, considerando sua visível importância e relevância global, a escassez de estudos sobre a distribuição da fortificação de micronutrientes destas estratégias e a necessidade de compreensão mais aprofundada sobre a temática, justifica-se a realização deste estudo. Objetivo: Iinvestigar em nível mundial a associação entre canais de distribuição e consumo da fortificação alimentar com micronutrientes em pó em crianças de seis a 59 meses. Metodologia: Uma busca sistemática foi realizada em bases de dados eletrônicas Pubmed, Lilacs, Webf of Science, Scopus, Embase, ProQuest e Science Direct e literatura cinzenta, do período de fevereiro a março de 2023, sem restrição de ano ou idiomas. Extração de dados: Foram elegíveis artigos que mostraram a relação entre distribuição/consumo de micronutrientes em pó e que entraram nos critérios de elegibilidade: formas e frequência de distribuição; faixa etária do público-alvo; quantidade de micronutrientes em sua composição e avaliação da adesão do consumo dos sachês. os principais resultados serão sintetizados e os artigos passarão por uma análise de risco de viés utilizando ferramentas do Instituto Joanna Briggs. Análise dos dados: Dos 30 artigos incluídos nesta revisão, 13 eram ensaios clínicos, 16 estudos transversais e um quase-experimental, fruto de uma tese de doutorado. A revisão permitiu reflexão de fatores associados ao consumo dos sachês, tanto qualitativos quanto quantitativos. Conclusão: Apesar das análises estatísticas mostrarem a não associação entre canais de distribuição e consumo da fortificação, é sugerido mais estudos com esta investigação, considerando a magnitude da estratégia.