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EXAME DE QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO: Maria Luiza de Moura Rodrigues

O evento ocorrerá no dia 25/08/2023, às 09:00h, via webconferência.

Link da transmissão: https://meet.google.com/jft-faji-hrj

 

Título do trabalho:

Perfil Antropométrico e Sintomas de Ansiedade em Gestantes Usuárias da Atenção Primária de Goiânia-Goiás

 

Orientadora:

Ana Amélia Freitas Vilela.

 

Resumo:

Introdução: A gestação é um estágio marcante na vida de qualquer mulher e reflete a etapa que precede ao parto. É um período de mudanças, em que o corpo passa por um processo de alterações físicas e emocionais. A ansiedade é definida como um estado de apreensão ou antecipação de perigos ou eventos futuros desfavoráveis, acompanhado por um sentimento de preocupação, desconforto, ou sintomas somáticos de tensão. Ela causa impacto negativo na gestação, com aumento do risco de pré-eclâmpsia, depressão, náuseas, vômitos e pode causar parto prematuro ou aborto espontâneo. O Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional é um dos fatores mais influentes no ganho de peso durante a gestação e na saúde materna. O ganho de peso gestacional quando está fora das faixas de recomendação está associado a complicações maternas e desfechos perinatais desfavoráveis. Nesse contexto, o presente estudo tem como hipótese que o ganho de peso gestacional possa influenciar nos sintomas da ansiedade durante a gestação. Objetivo geral: Investigar a associação entre ganho de peso atual e sintomas de ansiedade no final da gestação. Métodos: Trata-se de um estudo de recorte transversal com gestantes captadas no último trimestre gestacional (a partir de 35 semanas), no âmbito da Atenção Primária de Saúde de Goiânia-Goiás. As entrevistas ocorreram via telefônica por questionário. Os sintomas de ansiedade foram investigados por meio do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e os dados antropométricos foram reportados pela mulher ou coletados do cartão da gestante. Resultados preliminares: Não houve diferenças significativas entre IMC pré-gestacional e ganho de peso com sintomas de ansiedade (p>0,05). Como também, não apresentaram diferenças significativas entre as variáveis socioeconômicas, demográficas, obstétricas, estilo de vida e sintomas de ansiedade (p>0,05). Para todas as análises foi considerado p<0,05. Conclusão: O ganho de peso gestacional não influenciou diretamente nos sintomas de ansiedade das gestantes.