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EXAME DE QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO: Mirella de Paiva Lopes Oliveira

O evento ocorrerá no dia 28/11/2023, às 14:00h, no Miniauditório Jatobá.

Título do trabalho:

Prevalência e associação da ansiedade e depressão com a força de preensão manual em pacientes oncológicos ambulatoriais.

 

Orientador:

Gustavo Duarte Pimentel.

 

Resumo:

Objetivo: avaliar a prevalência de ansiedade e depressão e sua associação da com a força de preensão manual em pacientes oncológicos ambulatoriais. Metodologia: estudo transversal com 100 pacientes mulheres em pós-tratamento atendidas ambulatorialmente no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás ou no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia. As participantes foram avaliadas quanto hábitos tabágicos, consumo de álcool e prática de atividade física, por meio de um questionário estruturado, e foram convidadas a responder a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Além disso, as participantes passaram por uma avaliação antropométrica para aferição de peso, índice de massa corporal (IMC) e força de preensão manual (FPM), utilizando um dinamômetro eletrônico. Para determinação da ansiedade e depressão, utilizou-se os pontos de corte: 0 a 7, sem sintomas, de 8 a 11, sintomas de ansiedade e depressão limítrofes, e ≥ 11 sintomas claros de ansiedade e depressão. Para classificar a FPM, utilizou-se o ponto de corte < 16 Kg para determinar quem estava com redução da força. Em relação à análise estatística, a amostra foi dividida entre câncer do trato gastrointestinal e câncer de mama e em seguida aplicado o teste de qui-quadrado para verificar diferenças entre os grupos. Para avaliar associação entre FPM e a presença de ansiedade e depressão, foi utilizado a regressão logística em modelo crude e ajustado pelas variáveis com p<0,20. Foi considerado nível de significância de p < 0,05 e utilizado o programa estatístico R. Resultado Preliminar: A amostra foi composta por mulheres adultas, com média de idade de 47 anos em ambos os grupos. A maioria delas não fazia uso de bebidas alcoólicas e praticavam atividade física. No grupo câncer de mama, a prevalência de sintomas de ansiedade foi de 35,72%, e no grupo TGI, foi de 36,68%. Já a prevalência de sintomas depressivos foi de 27,15% no grupo câncer de mama e de 10,01% no grupo TGI. O grupo câncer de mama apresentou maior peso, IMC e FPM comparado ao grupo TGI. Conclusão Preliminar: Em pacientes oncológicos ambulatoriais, foi encontrado maior prevalência de ansiedade.