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DEFESA DE MESTRADO: Mirella de Paiva Lopes Oliveira

O evento ocorrerá no dia 29/02/2024, às 09:00h, via webconferência.

Link da transmissão: https://meet.google.com/gja-dbut-cfx

 

Título do trabalho:

Associação da ansiedade e depressão com a força de preensão manual em pacientes em pós-tratamento de câncer de mama.

 

Orientador:

Gustavo Duarte Pimentel.

 

Resumo:

Introdução: O câncer de mama é o tipo mais comum em mulheres e suas alterações metabólicas estão associadas às consequências do tratamento que levam à diminuição da força muscular. Os sintomas de ansiedade e depressão, também são frequentes em todas as fases do tratamento, porém pouco se sabe se esses sintomas estão associados coma perda de força muscular. Objetivo: Avaliar associação dos sintomas de ansiedade e depressão com a força de preensão manual em mulheres em pós-tratamento de câncer de mama. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 89 mulheres adultas em pós-tratamento de câncer de mama, atendidas no ambulatório do Hospital Araújo Jorge, em Goiânia. As pacientes foram avaliadas pela equipe e responderam ao questionário autoaplicável Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) para avaliar os sintomas de ansiedade (HADS-ansiedade ≥ 9) e depressão (HADS-depressão ≥ 9). A força de preensão manual (FPM) foi medida com dinamômetro digital, sendo considerado baixo quando < 16kg. As análises descritivas, como média e desvio padrão, frequência relativa, teste de correlação de Pearson e regressão logística foram realizadas para avaliar a diferença e a correlação e a associação entre sintomas de ansiedade e depressão e força de preensão manual, respectivamente. Resultados: A incidência de sintomas de ansiedade foi 65,1% e de depressão 67,4%. Há correlação fraca e negativa entre força de preensão manual e ansiedade (r = - 0,18, p=0,086) e depressão (r = -0,19, p=0,063), porém sem diferença estatística. Também não foi encontrada associação significativa no modelo crude (Ansiedade vs. FPM = OD 0,95 (0.84 – 1.02), p = 0,193; Depressão vs. FPM = 0.94 (0.88 – 1.00), p = 0,092) e nos modelos ajustados. Conclusões: Apesar de não termos observado associações significativas entre os sintomas de ansiedade e depressão, os valores de p tenderam a valores significativos o que demonstram uma possível associação caso o n amostral aumente, com a continuidade da coleta de dados.