Efeitos da suplementação de creatina associada a um programa de treinamento físico resistido sobre massa muscular, força e massa óssea em idosos
Este é o título da dissertação que será defendida pela mestranda Camila Lemos Pinto no dia 27/03/2015 as 14h no Miniauditório Jatobá da FANUT/UFG. Saiba mais.
Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de creatina monohidratada associada a um programa de treinamento físico resistido sobre a massa muscular, força e massa óssea em idosos. Foi realizado ensaio clínico, com grupos paralelos, duplo-cego, randomizado, controlado por placebo com duração de 12 semanas. Os participantes foram alocados em um dos seguintes grupos: placebo e treinamento resistido (PL+RT) e suplementação de creatina e treinamento resistido (CR+RT). Os participantes foram avaliados antes e após 12 semanas de intervenção. Os desfechos primários foram massa muscular e força, acessados pelo método de absorciometria por dupla emissão de raios-X (DXA) e testes de 10 repetições máximas (10RM). Os desfechos secundários foram densidade mineral óssea da coluna lombar, fêmures direito, esquerdo e duplo e corpo total e conteúdo mineral ósseo do corpo total, acessados pelo método DXA. O grupo CR+RT teve ganhos superiores de massa muscular, quando comparado ao grupo PL+RT (p = 0,02) e apresentou uma correlação significativa e positiva entre os ganhos de massa muscular e densidade mineral óssea de corpo total (r = 0.613; p = 0.026). Os valores nos testes de 10RM nos exercícios de supino reto e leg press, composição corporal, densidade e conteúdo mineral ósseos de todos os locais avaliados não diferiram significativamente entre os grupos (p > 0,05). Portanto, 12 semanas de suplementação de creatina associada a um programa de treinamento físico resistido resultaram em aumento de massa muscular e em uma correlação significativa e positiva entre os ganhos de massa muscular e densidade mineral óssea de corpo total.