Relação entre o ambiente alimentar percebido e o comportamento alimentar de adultos usuários da Atenção Primária à Saúde de Goiânia, Goiás
Autor(a): Mariana Martins Moreira
Orientador(a): Maria do Rosário Gondim Peixoto
Tipo de Trabalho de Conclusão: dissertação
Data da Defesa: 27/02/2024
Resumo:
"O comportamento alimentar pode ser influenciado por inúmeros fatores, dentre os quais pode-se citar o ambiente alimentar. Objetivo: Verificar a relação entre o ambiente alimentar percebido e o comportamento alimentar de adultos usuários da Atenção Primária à Saúde (APS) de Goiânia. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com adultos, usuários da APS, que residem na área de abrangência dos sete distritos sanitários de Goiânia. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas e demográficas, do ambiente alimentar percebido (Perceived Nutrition Environment Measures Survey) e do comportamento alimentar (Three Factor Eating Questionnaire–R21). Resultados preliminares: A população estudada foi composta por 547 indivíduos, sendo 80,3% do sexo feminino, 56,2% com idade entre 18 e 39 anos, 60,1% com cor da pele/raça parda, 54% com escolaridade até o ensino médio ou técnico completo, 53,1% e 46,7% casados. Os indivíduos do sexo feminino apresentaram maior escore de restrição cognitiva do que os indivíduos do sexo masculino. No que se refere a idade, os indivíduos de 40 a 59 anos apresentaram maior escore de restrição cognitiva, enquanto os indivíduos de 18 a 39 anos apresentaram maiores escores de descontrole alimentar e alimentação emocional. Os indivíduos com escolaridade até pós-graduação completa apresentaram maior escore de alimentação emocional do que os demais. Em relação a renda familiar mensal, os indivíduos que recebiam mais de cinco salários-mínimos apresentaram maior escore de restrição cognitiva do que os demais. Os indivíduos casados, separados ou viúvos apresentaram maiores escores de restrição cognitiva (p=0,036) do que os indivíduos solteiros, enquanto os indivíduos solteiros apresentaram maior escore de alimentação emocional (p=0,01) do que os demais. Por fim, os indivíduos que não trabalham apresentaram maior escore de alimentação emocional do que aqueles que trabalham.
Palavras-chave: Comportamento alimentar; Ambiente alimentar; Atenção Primária à Saúde